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Demorei um pouco para me pronunciar e, inspirado em várias cobranças, resolvi me pronunciar sobre este assunto tão polêmico, mas ainda assim tão necessário de ser discutido: HIV. A doença tornou-se fato de imprensa mundial no fim da década de 70, início de 80, quando um surto repentino de HIV começou a abalar as estruturas da saúde mundial. A Comotion foi geral! Ninguém sabia de nada, e ainda assim todos achavam que poderia descobrir tudo. A imprensa praticamente agia como abutres selvagens em cima da diretoria geral de saúde. O mundo acabara de descobrir um de seus piores inimigos. Hoje, quase 30 anos depois de tanta loucura, nos vemos debatendo o mesmo assunto, com as mesmas dúvidas e com os mesmos medos, mas hoje já temos não uma cura, mas um modo de evitar o HIV. Bom, feita essa introdução vamos casos e acasos. Hoje, século 21, temos toda uma modernidade, uma geração “pra frentex” e ainda temos o mesmo problema. Alguém sabe me dizer o porquê deste problema resistir aos tempos? Alguém sabe me explicar como é possível que no Brasil, o país do futuro e da televisão, seja possível vermos tantos casos de pessoas com essa doença? Pode parecer pretensão minha, e talvez até seja, mas eu explico! Suponhamos que temos uma média da população, ou seja, 100%. Destes 100% suponhamos que 35% sejam soropositivos (no quesito HIV). Agora, suponhamos que, destes 35%, apenas 10% (isso porque eu sou otimista) tenha nascido com a genética do HIV, sendo que a doença pode SIM ser hereditária. Muito bem, nos restaram então 30% da população soropositivos que são portadores do HIV. Isso só pode significar uma resposta, já que, em média, muitos destes soropositivos estão na faixa da adolescência: irresponsabilidade! Num país como o Brasil onde nos dizemos tão “liberais” (há!) e tão bem informados (há! Elevado ao cubo), é realmente impressionante o nível de irresponsabilidade e, pior, o nível de hipocrisia de uma sociedade que passa praticamente 65% do seu tempo em frente à droga de uma TV. Eu me privo a falar dos outros pontos do mundo, já que em lugares como o Malawi (África) não há sequer expectativa de vida para os portadores desta doença. Me dou o direito de falar do Brasil porque sou brasileiro e acho que falta gente que fale a verdade aqui. A hipocrisia brasileira tem sido um grande problema na luta contra o HIV (e contra muitos outros problemas, desde a política até a gravidez na adolescência). No Brasil (como um todo) não existem instituições feitas para cuidar deste problema. Existem, lógico, exceções, como, por exemplo, no Sul, onde uma instituição trata do assunto HIV, ensinando como se prevenir e como tentar um tratamento para que se possa levar uma vida dita “normal”. A prevenção é simples como fogo. Métodos anticoncepcionais são uma vertente da “salvação”. A eficácia, por exemplo, das camisinhas (masculina e feminina) são altas, e previnem 95 entre 100 pessoas, sendo que, na maioria das vezes, 3 dentre as outras 5 mantém um parceiro fixo. A camisinha é hostilizada pela parcela adolescente (e até mais adulta) pois pode vir a acarretar num quebramento do ato da penetração, já que, no ápice do prazer, você deve parar para colocar a camisinha. Muitos homens (e quando digo “muitos” não estou exagerando) preferem contrair doenças sexuais a ter sua masculinidade ameaçada, já que podem vir até a “falhar” (vulgo broxar) no momento da penetração. Pura limitação de pensamento, pura idiotice, puro machismo, pura hipocrisia e tantos outros “puros” que eu poderia me acabar dizendo por cá. Falar de sexo é importante, falar de doenças sexuais é importante, falar do HIV é importante. Não sei porque diabos há pessoas que acreditam que o silêncio é o melhor caminho. O silêncio não vai prevenir ninguém de qualquer tipo de doença, o silêncio não vai fazer com que hajam mais pessoas usando e abusando dos métodos anticoncepcionais, o silêncio apenas vai calar uma voz que deveria gritar aos 4 ventos: VAMOS FALAR DE SEXO! VAMOS NOS PREVENIR! No dia em que o silêncio for realmente a melhor solução eu juro a vocês que realizarei o desejo de muitos, e me calarei.

Quando surgiu o vírus HIV


TESE 1.

A Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi descrita em 1981 nos Estados Unidos quando homossexuais masculinos começaram a adoecer por um tipo pouco comum de pneumonia (pneumonia por Pneumocystis carinii) e um tipo raro de Câncer (Sarcoma de Kaposi). A ocorrência destas doenças em pacientes jovens e previamente saudáveis chamou a atenção dos pesquisadores para a descoberta de uma nova doença. Pouco tempo depois, outros casos de AIDS também foram descritos em pacientes hemofílicos, em usuários de drogas injetáveis, em recém-nascidos de mães com AIDS e em pacientes heterossexuais. Em 1983, o vírus da imunodeficiência humana (HIV) foi descoberto. Os estudos continuaram sendo realizados para avaliar a presença de outros fatores associados a transmissão do HIV em um desafio contínuo de controle da disseminação do vírus.

Estima-se que, no mundo, existam mais de 30 milhões de pessoas infectadas pelo HIV e que mais de 7 milhões de casos de AIDS ocorreram até o final do ano de 1998. Acredita-se que mais de 16 mil pessoas no mundo se infectam com o HIV a cada dia. Metade destas novas infecções ocorrem na idade de 15 a 24 anos de idade.

No Brasil, até o final de 1998, cerca de 150.000 casos de AIDS haviam sido oficialmente notificados ao Ministério da Saúde até dezembro de 1998. O número de pessoas infectadas pelo vírus é ainda maior, já que do momento da transmissão do vírus geralmente passam-se vários anos, em média 10 a 12 anos, até o desenvolvimento de sinais e sintomas da doença. A maioria destas pessoas que não apresentam sintomas desconhece o fato de estar infectada.

Quando é dito que há infecção pelo HIV, isto indica que o paciente tem o vírus, mas ainda não apresentou sintomas da doença. A AIDS significa que o paciente já apresentou sintomas da doença ou tem uma imunidade muito baixa nos exames de sangue.

Nos últimos anos, a epidemia de AIDS vem apresentando importantes mudanças no seu perfil, passando a acometer pessoas inclusive fora das grandes cidades, com baixa condição sócio-econômica, pessoas cada vez mais jovens e mulheres. Apesar das principais formas de transmissão do vírus terem sido evidenciadas desde os primeiros 3 anos da pandemia, ainda hoje persistem dúvidas e questionamentos sobre a transmissão e aspectos relacionados à prevenção da infecção.

O HIV pode ser transmitido através de:

  • relações sexuais
  • através da troca ou inoculação de sangue
  • compartilhamento de agulhas e seringas, no caso de usuários de drogas injetáveis
  • transfusão de sangue contaminado ou seus derivados
  • acidentes de trabalho em profissionais de saúde com sangue e agulhas contaminados
  • outras formas de exposições percutâneas (injeções, etc...)
  • durante a gravidez - transmissão vertical (mãe HIV+ para o seu filho)
  • durante a gestação, no momento do parto e pelo aleitamento materno.
  • outras formas de transmissão
  • transplantes de órgãos
  • inseminação artificial...

TESE 2.

Existem algumas hipóteses, mas até hoje nenhuma delas foi comprovada:

 

• Existe um vírus semelhante em uma espécie de macacos, denominado SIV - Vírus da Imunodeficiência Símia (Simian Immune Deficiency Virus). A contaminação para os seres humanos pode ter ocorrido através de brincadeiras, como mordidas; devido a criação destes animais em cativeiro ou pelo hábito de consumir a carne destes animais praticamente crua;

 

• A ação indiscriminada do homem, sobre o planeta em que vivemos, facilita a propagação de agentes etiológicos que estão em equilíbrio ecológico na região a que pertencem;

 

• O HIV teria sido criado em laboratório. Esta hipótese já não é tão considerada porquê muitos institutos de pesquisa armazenam, durante anos, amostras de derivados de sangue para fins de pesquisa. Foi encontrada a presença do HIV em amostras da década de 50. Nesta época não havia tecnologia, a engenharia genética não era tão evoluída para poder produzir um agente etiológico.

 

TESE 3.

Os primeiros casos de AIDS foram descritos em 1981 nos Estados Unidos, pelo CDC (Center for Desease Control), um Centro de Controle de Doenças que tem a função de receber notificações, pesquisar, investigar e identificar as diferentes doenças e seus agentes causadores. Uma nova doença estava sendo descrita, que causava uma diminuição drástica da imunidade dos indivíduos, afetando de maneira importante seu sistema imunológico, isto é, as células do sistema de defesa do organismo. Esta nova doença foi denominada AIDS ou SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), não se sabia então qual era a sua causa.

 

Deu-se então uma grande corrida científica. Nunca nenhuma outra doença gerou tantas descobertas em tão pouco tempo. Dois grandes grupos de cientistas estavam diretamente envolvidos: de um lado Robert Gallo do National Institute of Health (NIH) e de outro lado Luc Montagnier do Instituto Pasteur. Achavam que o causador da AIDS seria um tipo de vírus que provoca câncer entre os seres humanos. Em 1983, Luc Montagnier descreveu um vírus que seria o provável agente causador da AIDS e deu-lhe o nome de LAV (Lymphadenopathy Associated Virus). Em 1984, Robert Gallo descreveu o mesmo vírus e relacionou-o à AIDS, chamando-o de HTLV-III (Human T Leukemia Virus-III). Em 1985, ele foi denominado pelo Comitê Internacional de Taxonomia de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).

 

No Brasil, a epidemia da AIDS começou nos primeiros anos da década de 80. Os primeiros casos registrados foram no município de São Paulo e depois no município do Rio de Janeiro. 2, 3 “Em 1986, o total de casos de AIDS notificados no Brasil havia ultrapassado o número notificado por países como a França e o Haiti” e “...até meados de 1993,... a epidemia espalhou-se por todas as regiões e estados do país...”

 

Pesquisadores consideram que, desde meados da década de 70, o HIV vem se disseminando pelo mundo. Hoje considera-se que não haja um local do mundo onde o HIV ainda não tenha chegado.

 

Assim sendo, o HIV/AIDS é um problema global e envolve três conceitos principais:

• O HIV/AIDS é uma pandemia, isto é, é uma epidemia mundial;

• A pandemia do HIV/AIDS é nova, instável e dinâmica;

• A pandemia envolve a complexa interação de dois elementos: vírus e pessoas.

 

Números significativos:

Em 1992 existiam no mundo 12,9 milhões de pessoas contaminadas pelo HIV: 7,1 milhões de homens, 4,7 milhões de mulheres e 1,1 milhão de crianças. Estima-se que no ano 2000, de 38 a 110 milhões de adultos estarão infectados pelo vírus HIV e que o número de casos acumulados de AIDS será de, cerca de, 25 milhões de pessoas.

 

Atualmente, a epidemia da AIDS no Brasil, apresenta três importantes tendências: • Pauperização- atinge com mais força as camadas mais pobres de nossa sociedade; • Feminilização- as mulheres vêm se infectando cada vez mais; • Interiorização- a infecção pelo HIV vêm se expandindo para o interior de nosso país;

 

Alguns dados de nosso país:

• Em 1985 para cada 24 casos notificados de AIDS em homens havia um caso em mulher. Essa proporção baixou drasticamente: em 1997, para cada 2 homens havia 1 mulher infectada pelo HIV; • Entre indivíduos de 15 a 19 anos, desde 1994 para cada 1 homem infectado há uma mulher infectada;

• 70,4% dos casos de AIDS (em ambos os sexos) encontra-se na faixa etária de 20 a 39 anos de idade;

• Sobre adolescentes e adultos jovens: 5 2,1% de casos de AIDS encontra-se na faixa etária de 15 a 19 anos; 10,7% de casos de AIDS encontra-se na faixa etária de 20 a 24 anos; 20,8% de casos de AIDS encontra-se na faixa etária de 25 a 29 anos;

• Dos casos notificados de AIDS no grupo etário de 13 a 24 anos, 11,8% são homens e 16,4% são mulheres;

• A AIDS foi a segunda causa de morte, entre homens e mulheres de 20 a 49 anos, no ano de 1995.

• Há um aumento progressivo e significativo da transmissão do HIV pela via heterossexual (relacionamento sexual entre homem e mulher). Em 1986, a categoria de transmissão heterossexual aparecia em 3% do total de casos e, em 1997 em 28% do total de casos.

 

TESE 4.

Em 1983, o vírus responsável pela Síndrome de Deficiência Imunológica Adquirida (aids) foi isolado pelos pesquisadores Robert Gallo, nos EUA, e Luc Montagnier, na França. Em 1986, um comitê internacional recomendou o termo HIV (vírus da imunodeficiência humana) para denominá-lo, reconhecendo-o como capaz de infectar seres humanos.

Embora não se conheça a origem do HIV, sabe-se que existe semelhança com a família de retrovírus relacionada a primatas não-humanos (macacos verdes africanos), que vivem na África sub-saaariana, chamada de vírus da imunodeficiência símia (SIV). Sabe-se que em rituais religiosos o homem sacrificava o animal, ingerindo seu sangue; assim, o vírus SIV pode ter sido transmitido ao homem, sofrido mutação e passado a atacar a espécie humana.

Simulações feitas por computador, baseadas nas mutações sofridas pelo vírus, mostram que o HIV surgiu na década de 30. O vírus da aids pode ter atingido os seres humanos por volta de 1931, ou talvez bem antes disso, declararam cientistas britânicos e americanos. Liderados por Bette Korba, do Laboratório Nacional de Los Alamos, no Novo México, eles descobriram que as atuais cepas (raças) do HIV têm um ancestral comum que viveu há 70 anos.

Os cientistas criaram uma "árvore genealógica" do HIV usando a variação entre as cepas atuais como um relógio a fim de calcular seu tempo de evolução. Como os genes mudam num ritmo constante, é possível estimar quando as cepas principais se separaram de sua origem comum. Os pesquisadores escreveram na revista Science que essa divisão deve ter ocorrido entre 1915 e 1941, mais provavelmente em 1931.

As possibilidades são de que o vírus foi transmitido dos macacos para os humanos perto do fim do século 19, ficando isolado numa pequena população até aquela época, ou que ele atingiu os humanos por volta de 1930 e se espalhou imediatamente. Nos dois casos, as conclusões contrariam a teoria de Ed Hooper no livro The River, segundo a qual a vacina contra a pólio desenvolvida a partir de células de chimpanzés foi a causa primordial da doença.

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