1. Testes Elisa
Essa técnica é amplamente utilizada como teste inicial para detecção de anticorpos contra o HIV no sangue do paciente, podendo ser realizada com um grande número de amostras ao mesmo tempo.
Para a sua realização, utiliza-se uma placa de plástico que contém algumas proteínas do HIV absorvidas ou fixadas nas cavidades em que cada amostra de soro ou plasma (que são frações do sangue) será adicionada.
Após uma seqüência de etapas, em que são adicionados diferentes tipos de reagentes, o resultado é fornecido por meio de leitura óptica, em um equipamento denominado leitora de Elisa.
Se uma amostra apresentar resultado negativo no teste Elisa, esse resultado é fornecido para o paciente, acompanhado do aconselhamento pós-teste. Caso uma amostra apresente resultado positivo nesse teste, é necessária a realização de outros testes adicionais, denominados testes confirmatórios.
2. Teste de imunofluorescência indireta para o HIV-1
Esse teste também permite a detecção de anticorpos contra o HIV. No entanto, somente é utilizado quando a amostra de sangue do paciente apresentar resultado positivo no teste Elisa. É, portanto, um teste confirmatório.
Para a sua realização, utiliza-se uma lâmina de vidro que contém células infectadas com o HIV, fixadas nas cavidades onde o soro ou plasma do paciente é adicionado.
Após uma seqüência de etapas, em que são adicionados diferentes tipos de reagentes, o resultado é fornecido por meio da leitura em um microscópio de imunofluorescência.
Esses testes são produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz/Ministério da Saúde e são distribuídos gratuitamente para os laboratórios da rede pública.
3. Teste western blot
O western blot também é um teste confirmatório, que tem custo bastante elevado. Assim, só é realizado quando a amostra de sangue do paciente apresentar resultado positivo no teste Elisa.
Para sua realização, utiliza-se uma tira de nitrocelulose que contém algumas proteínas do HIV fixadas. O soro ou plasma do paciente é então adicionado, ficando em contato com a tira de nitrocelulose.
Após uma seqüência de etapas, em que são adicionados diferentes tipos de reagentes, o resultado é fornecido por meio de leitura visual, que é feita pelo profissional responsável pela execução do exame.
4. Testes rápidos anti-HIV
Os testes rápidos permitem a detecção de anticorpos contra o HIV, presentes na amostra de sangue do paciente, em um tempo inferior a 30 minutos. Por isso, podem ser realizados no momento da consulta.
A utilização desse teste permite que, em um mesmo momento - o da consulta -, o paciente faça o teste, tenha conhecimento do resultado e receba o aconselhamento pré e pós-teste.
Esses testes são produzidos pela Universidade federal do Espírito Santo e pela Fundação Oswaldo Cruz/Ministério da Saúde e são distribuídos gratuitamente para serviços de saúde da rede pública em todo o país, incluindo um grande número de maternidades.